30 junho 2010

Novas esperanças

Espero que o bléfe acabe de vez. O Professor Queirós mostrou que não sabe dirigir uma equipa em campo, a FPF que faz da nossa equipa um Brasil-B, e quanto ao ranking da FIFA que nos coloca(va) em terceiro, que é uma treta.
Insisto: não foi por nos faltar o Nani que esta triste realidade finalmente veio ao de cima, mas vou dizendo que, se calhar, estando ele em campo talvez ela fosse sendo mascarada mais um ou dois jogos; mas contra tamanhos desvarios não há talento que resista, à medida que o título se aproxima.
É o sistema que impera na selecção, descaracterizando os jogadores com uma maneira de jogar que não a que vemos nos seus clubes; interesses obscuros que conduzem infalivelmente ao insucesso, ou seja os tais negócios, achando que as vitórias estão garantidas. Os jogadores é que sabem (que elas não estão). Veja-se como o Cristiano jogou, para ver-se como tudo anda(va) do avesso nesta equipa.
Depois de 2000 nunca mais a selecção pôde ser o que realmente devia ser. Mesmo durante, pois aquela meia-final com a França... Está provado, de vezes anteriores, que não é pelos jogadores que passa a solução. Não têm poder. Só o de deixarem de estar disponíveis, como corajosamente fizeram em 2000 o Paulo Bento e o Pedro Barbosa (e talvez outros, não me recordo bem). Espero que o público português, em Portugal como lá fora, saiba ver esta raiz do mal, para que as coisas finalmente mudem.
Mas não pode deixar de pensar-se, com imensa pena, numa geração de jogadores talentosos (Simão Sabrosa, Ricardo Carvalho, Maniche, Fernando Meira, Miguel, mesmo o Tiago) para quem já pode ser tarde demais. Até para o próximo europeu. Mereciam melhor sorte, e o nosso jeito particular de jogar à bola também.

1 comentário:

  1. Versão alternativa do 1º parágrafo:
    Espero que o bléfe acabe de vez. O Professor Queirós mostrou que sabe sabotar uma equipa em campo como ninguém, a FPF que faz da nossa equipa o bombo da festa da FIFA, e quanto ao ranking da FIFA que nos coloca(va) em terceiro, que era depois se rirem melhor de nós.

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