Espero que o bléfe acabe de vez. O Professor Queirós mostrou que não sabe dirigir uma equipa em campo, a FPF que faz da nossa equipa um Brasil-B, e quanto ao ranking da FIFA que nos coloca(va) em terceiro, que é uma treta.
Insisto: não foi por nos faltar o Nani que esta triste realidade finalmente veio ao de cima, mas vou dizendo que, se calhar, estando ele em campo talvez ela fosse sendo mascarada mais um ou dois jogos; mas contra tamanhos desvarios não há talento que resista, à medida que o título se aproxima.
É o sistema que impera na selecção, descaracterizando os jogadores com uma maneira de jogar que não a que vemos nos seus clubes; interesses obscuros que conduzem infalivelmente ao insucesso, ou seja os tais negócios, achando que as vitórias estão garantidas. Os jogadores é que sabem (que elas não estão). Veja-se como o Cristiano jogou, para ver-se como tudo anda(va) do avesso nesta equipa.
Depois de 2000 nunca mais a selecção pôde ser o que realmente devia ser. Mesmo durante, pois aquela meia-final com a França... Está provado, de vezes anteriores, que não é pelos jogadores que passa a solução. Não têm poder. Só o de deixarem de estar disponíveis, como corajosamente fizeram em 2000 o Paulo Bento e o Pedro Barbosa (e talvez outros, não me recordo bem). Espero que o público português, em Portugal como lá fora, saiba ver esta raiz do mal, para que as coisas finalmente mudem.
Mas não pode deixar de pensar-se, com imensa pena, numa geração de jogadores talentosos (Simão Sabrosa, Ricardo Carvalho, Maniche, Fernando Meira, Miguel, mesmo o Tiago) para quem já pode ser tarde demais. Até para o próximo europeu. Mereciam melhor sorte, e o nosso jeito particular de jogar à bola também.
30 junho 2010
29 junho 2010
O terror dos espanhóis
Perder com Portugal até não é pior, do que eles têm realmente medo é do tratamento que levaram os norte-coreanos. Isso é que ficaria para a História. Aljubarrota vive! Mas só em sonhos, isto cá para mim...
27 junho 2010
A nova Grécia
Como a Grécia, também treinada por um alemão, a equipa da Alemanha confirmou por inteiro, perante a pobre Inglaterra, que baseia a sua carreira em contra-ataques e em falhas dos adversários. Não dá para gostar, apesar da sua formidável organização nos ataques e da beleza de execução de homens como Friedrich, Lahm, Özil, Podolski e Klose.
Culpam os defesas centrais ingleses pela permissividade no incrível golo em dois toques (sendo o primeiro toque um pontapé de baliza muito longo) marcado por Klose, mas o verdadeiro culpado é o guarda-redes James, que em vez de agarrar a bola (dentro da área!) antes do atacante poder lá chegar, resolve recuar para a linha de baliza. Eu não queria acreditar quando vi (e revi) isso! Embora tenha tido boas intervenões durante o jogo, James selou o destino da Inglaterra.
Bem, apenas em parte. O também incrível árbitro Larrionda não validou o que devia ter sido o golo de empate dos ingleses, que iria coroar essa extraordinária característica dos bifes, que de orgulho ferido encontram forças no colectivo e vencem dificuldades imponderáveis.
Longa tradição que os faz cantar Rule Brittania... não foi assim por causa desta b*sta de árbitro, mas na verdade o uruguaio foi apenas a mão do destino.
Tudo remonta à escandalosa vitória em casa, no Mundial de 1966. Tal como o Béla Guttmann lançou uma maldição sobre o Benfica (válida até hoje), também alguém o fez à Inglaterra nessa altura: pela vitória vil contra Portugal, que tem sido vingada por várias vezes, e das maneiras mais espectaculares, sobretudo nos anos mais recentes; e pelo falso golo de Hurst contra a Alemanha, que bateu na trave sem entrar. Não acho coincidência que seja precisamente contra a Alemanha que os ingleses tenham visto ser-lhes negado um golo, parecidíssimo excepto por ser verdadeiro, que por certo teria dado outro rumo à história destes oitavos-de-final: a Inglaterra não teria arriscado tanto durante a segunda parte, e assim a Alemanha talvez não encontrasse tantas facilidades para marcar o terceiro e quarto golos.
Em todo o caso, um jogo emocionante. Apesar das limitações óbvias da Inglaterra, eu torcia por eles, não só para reeditar a guerra contra o Hitler, mas principalmente porque a Alemanha protagoniza aquele futebol desagradável de atacar pelas costas. Embora seja de grande beleza a série Klose-Özil-Müller-Podolski no segundo golo, algo que seria igualmente maravilhoso em qualquer selecção, o esquema geral de defender, defender, até haver ocasião para o contra-ataque, é de vaiar. Futebol destrutivo, essencialmente.
Mas com vulnerabilidades: honre-se o mérito da Inglaterra em revelar ao mundo muitas das debilidades desta defesa alemã. A selecção a aproveitar essas lições será (provavelmente) a Argentina. Valha-nos de novo a Argentina!
Culpam os defesas centrais ingleses pela permissividade no incrível golo em dois toques (sendo o primeiro toque um pontapé de baliza muito longo) marcado por Klose, mas o verdadeiro culpado é o guarda-redes James, que em vez de agarrar a bola (dentro da área!) antes do atacante poder lá chegar, resolve recuar para a linha de baliza. Eu não queria acreditar quando vi (e revi) isso! Embora tenha tido boas intervenões durante o jogo, James selou o destino da Inglaterra.
Bem, apenas em parte. O também incrível árbitro Larrionda não validou o que devia ter sido o golo de empate dos ingleses, que iria coroar essa extraordinária característica dos bifes, que de orgulho ferido encontram forças no colectivo e vencem dificuldades imponderáveis.
Longa tradição que os faz cantar Rule Brittania... não foi assim por causa desta b*sta de árbitro, mas na verdade o uruguaio foi apenas a mão do destino.
Tudo remonta à escandalosa vitória em casa, no Mundial de 1966. Tal como o Béla Guttmann lançou uma maldição sobre o Benfica (válida até hoje), também alguém o fez à Inglaterra nessa altura: pela vitória vil contra Portugal, que tem sido vingada por várias vezes, e das maneiras mais espectaculares, sobretudo nos anos mais recentes; e pelo falso golo de Hurst contra a Alemanha, que bateu na trave sem entrar. Não acho coincidência que seja precisamente contra a Alemanha que os ingleses tenham visto ser-lhes negado um golo, parecidíssimo excepto por ser verdadeiro, que por certo teria dado outro rumo à história destes oitavos-de-final: a Inglaterra não teria arriscado tanto durante a segunda parte, e assim a Alemanha talvez não encontrasse tantas facilidades para marcar o terceiro e quarto golos.
Em todo o caso, um jogo emocionante. Apesar das limitações óbvias da Inglaterra, eu torcia por eles, não só para reeditar a guerra contra o Hitler, mas principalmente porque a Alemanha protagoniza aquele futebol desagradável de atacar pelas costas. Embora seja de grande beleza a série Klose-Özil-Müller-Podolski no segundo golo, algo que seria igualmente maravilhoso em qualquer selecção, o esquema geral de defender, defender, até haver ocasião para o contra-ataque, é de vaiar. Futebol destrutivo, essencialmente.
Mas com vulnerabilidades: honre-se o mérito da Inglaterra em revelar ao mundo muitas das debilidades desta defesa alemã. A selecção a aproveitar essas lições será (provavelmente) a Argentina. Valha-nos de novo a Argentina!
25 junho 2010
Jogo-treino
Como era de esperar, o jogo de Portugal com o Brasil foi para cumprir calendário. Se alguém se lembrasse de marcar um golo, então talvez jogassem a sério. Mas assim, zero-a-zero, foi tudo morno e sabe-se lá se estavam mais a apontar para fora da baliza. Certo é que, na selecção brasileira, os principais argumentos não estavam! OK, mesmo sem Robinho, Kaká e Elano, o Brasil continua a ser uma selecção de alto coturno, mas se voltarmos a defrontá-los mais à frente neste campeonato, em toda a força e sem ser a feijões (o que será muito bom sinal), neste jogo ficámos na mesma sobre as verdadeiras capacidades desta selecção orientada por Carlos Queirós.
Isto deixa-me, como adepto da selecção portuguesa, baralhado. Os sete-a-zero à Coreia do Norte não contam para grande coisa no meio deste apuramento. No fundo, ainda nada foi a doer. Mesmo sabendo que os intervenientes são bons profissionais e experimentados, cabe a dúvida sobre serem capazes de vencer adversidades, do estilo da que aconteceu na Inglaterra 66 contra a Coreia do Norte, também em jogo de tudo-ou-nada. Aquelas adversidades onde não é só de técnica, nem manha, nem simples vontade, que se constrói uma reviravolta: é a capacidade colectiva de transcenderem-se. Aquilo que Mourinho transmite como (muito) poucos. Sinceramente, com o Queirós parecem demasiado "pequenos" para ambicionarem chegar a isso.
Individualmente: Eduardo é seguro, mas pessoalmente acho o Beto melhor; Fábio Coentrão tem tido a felicidade de não ser marcado e isso torna-o espectacular, mas atenção que ele nunca desiludiu e ainda antes de estar no Benfica já tinha magia nos pés; os dois centrais (Ricardo Carvalho e Bruno Alves) são estupendos e entendem-se muito bem; para a direita, é óbvio que Miguel será a melhor escolha; Meireles, Miguel Veloso e Danny, não esquecendo outros talentos de meio-campo, ajudam imenso a criatividade do Cristiano e Simão; e Hugo Almeida está perfeitamente à altura, havendo sempre como alternativa a irrequietude do Liedson. No lado negativo, Pepe. Os brasileiros trataram-no como se faz a um traidor, ele não tem ritmo nem autodisciplina, é quezilento e compromete a equipa. Espero que não volte a sair do banco (o mesmo se aplica, com mais ou menos nuances, ao Deco). Se precisarem dum bom central de substituição têm o Rolando para fazer o lugar.
Isto deixa-me, como adepto da selecção portuguesa, baralhado. Os sete-a-zero à Coreia do Norte não contam para grande coisa no meio deste apuramento. No fundo, ainda nada foi a doer. Mesmo sabendo que os intervenientes são bons profissionais e experimentados, cabe a dúvida sobre serem capazes de vencer adversidades, do estilo da que aconteceu na Inglaterra 66 contra a Coreia do Norte, também em jogo de tudo-ou-nada. Aquelas adversidades onde não é só de técnica, nem manha, nem simples vontade, que se constrói uma reviravolta: é a capacidade colectiva de transcenderem-se. Aquilo que Mourinho transmite como (muito) poucos. Sinceramente, com o Queirós parecem demasiado "pequenos" para ambicionarem chegar a isso.
Individualmente: Eduardo é seguro, mas pessoalmente acho o Beto melhor; Fábio Coentrão tem tido a felicidade de não ser marcado e isso torna-o espectacular, mas atenção que ele nunca desiludiu e ainda antes de estar no Benfica já tinha magia nos pés; os dois centrais (Ricardo Carvalho e Bruno Alves) são estupendos e entendem-se muito bem; para a direita, é óbvio que Miguel será a melhor escolha; Meireles, Miguel Veloso e Danny, não esquecendo outros talentos de meio-campo, ajudam imenso a criatividade do Cristiano e Simão; e Hugo Almeida está perfeitamente à altura, havendo sempre como alternativa a irrequietude do Liedson. No lado negativo, Pepe. Os brasileiros trataram-no como se faz a um traidor, ele não tem ritmo nem autodisciplina, é quezilento e compromete a equipa. Espero que não volte a sair do banco (o mesmo se aplica, com mais ou menos nuances, ao Deco). Se precisarem dum bom central de substituição têm o Rolando para fazer o lugar.
24 junho 2010
Itália fora
A selecção italiana saiu também em completa desglória. 'Tá bem, sem as barracadas da França, mas à mesma tristemente (em último no grupo!).
Para mim, uma das responsabilidades disso é a descaracterização daquilo que se conhece como futebol italiano, pois o Calcio está dominado por estrelas sul-americanas e cisalpinas (Mourinho incluído). Não se põe em dúvida o talento individual dos seleccionados, está mais em causa a fraca coesão entre eles. E não venham com desculpas de falta de Pirlo ou Buffon, a Itália nunca dependeu, enquanto selecção, de protagonistas.
Para mim, uma das responsabilidades disso é a descaracterização daquilo que se conhece como futebol italiano, pois o Calcio está dominado por estrelas sul-americanas e cisalpinas (Mourinho incluído). Não se põe em dúvida o talento individual dos seleccionados, está mais em causa a fraca coesão entre eles. E não venham com desculpas de falta de Pirlo ou Buffon, a Itália nunca dependeu, enquanto selecção, de protagonistas.
23 junho 2010
Gana
Discretamente, mas com o palmarés já do mundial de 2006, a selecção do Gana mostra mais uma vez que é esta o grande intérprete da "esperança africana" no futuro do futebol. Melhor que a selecção anfitriã, que tem o triste recorde de ser a primeira nessa condição a não passar da fase de grupos (mas a FIFA queria o quê? Já não lhes bastou as ajudas à Coreia do Sul em 2002?), melhor que as selecções "estreladas" da Costa do Marfim e dos Camarões, é nesta inteligente e muito coesa selecção do Gana que vemos a mistura de espontaneidade e eficiência que traduz em sucessos a dita esperança. Que o diga a Alemanha (embora desfalcada de Klose), que se viu e desejou para marcar um único golo ao Gana. E note-se que a derrota com a Sérvia obrigava-os a fazer pela vida!
Força Ghana!
Força Ghana!
22 junho 2010
Valha-nos a Argentina
A Grécia, selecção que mais tem demonstrado como o crime do jogo traiçoeiro compensa (mas não está sozinha nisso, lembre-se a Alemanha contra Portugal), saiu de rabo entre as pernas deste mundial. Perante a Argentina demonstrou-se que a estratégia de Otto Rehagel funciona tanto melhor quanto mais talentosa seja a equipa adversária. Que ironia...
Mas mesmo assim, o grande talento desta Argentina está para lá dos mais remotos sonhos do seleccionador da Grécia. E fica o registo de ter sido com Di María em campo que os golos foram marcados.
Mas mesmo assim, o grande talento desta Argentina está para lá dos mais remotos sonhos do seleccionador da Grécia. E fica o registo de ter sido com Di María em campo que os golos foram marcados.
Sete partidas
Demos 7, o nosso 7 quebrou o jejum, com a final (ou 3º/4º) são 7 partidas. Mas para chegarmos aí, falta muito, sobretudo falta consistência.
Estou longe de eufórico com o que aconteceu ontem: afinal na primeira parte só a custo marcámos 1 golo, e o descalabro norte-coreano na segunda parte tem mais a ver com desorientação que outra coisa. Aliás, os norte-coreanos são melhores que a Costa do Marfim e vão tranquilizar-nos ainda mais, quando lhes ganharem na sexta-feira.
Por isso talvez não precisemos de dar muito contra o Brasil, nem o Brasil contra nós, na sexta o nosso encontro vai ser mesmo a feijões. Que seja para virmos a reencontrar-nos na final!!
Só que aí é que vou ter medo de ver alinharem brasileiros na nossa equipa. Na sexta, à vontade, mas mais à frente...
Voltando: grande estilo no nosso segundo golo, feito pelo Simão Sabrosa com uma calma fora de série. Às vezes conta tanto o facto de ser golo como a maneira como é feito. Até para quebrar o ânimo dos adversários.
Estou longe de eufórico com o que aconteceu ontem: afinal na primeira parte só a custo marcámos 1 golo, e o descalabro norte-coreano na segunda parte tem mais a ver com desorientação que outra coisa. Aliás, os norte-coreanos são melhores que a Costa do Marfim e vão tranquilizar-nos ainda mais, quando lhes ganharem na sexta-feira.
Por isso talvez não precisemos de dar muito contra o Brasil, nem o Brasil contra nós, na sexta o nosso encontro vai ser mesmo a feijões. Que seja para virmos a reencontrar-nos na final!!
Só que aí é que vou ter medo de ver alinharem brasileiros na nossa equipa. Na sexta, à vontade, mas mais à frente...
Voltando: grande estilo no nosso segundo golo, feito pelo Simão Sabrosa com uma calma fora de série. Às vezes conta tanto o facto de ser golo como a maneira como é feito. Até para quebrar o ânimo dos adversários.
18 junho 2010
Ódios de estimação
Ontem vimos a Grécia e a França a levarem na vuv... na corneta. Sabe tão bem! Aquela cara de chateado do Otto Rehagel não tem preço, mas já quanto aos franceses, fica-se perplexo. Perderam com o México, provando do próprio veneno de sofrerem um penalti inventado (ai, estes árbitros...), mas se o México não é uma equipa qualquer, que cobre os espaços com muita eficiência, a vulgaridade desta equipa da França mete dó. É que, mesmo com batota, más-criações e "marradinhas", os tempos do Zidane recordam-se com nostalgia (a mestria com que o próprio Zidane serviu Henry para aquele golo que arrumou com o Brasil em 2006 é inesquecível). O que agora fica são restos. Ainda por cima desavindos, segundo se diz.
17 junho 2010
Queiroz, o mal-amado
Tudo o que corre mal na selecção portuguesa tem de ser culpa do treinador. Deste treinador. É o passatempo de Portugal, atirarem-se ao professor. Só o facto de sê-lo já ajuda — sintomático.
Mas ele também põe na fogueira umas achas, a termideira com a selecção tem sido demasiado violenta cá para os nossos calores... Pode ser que haja uma estratégia de "esconder o jogo" para mostrar as garras só na altura-chave; mas duvida-se da sua eficácia, e não deixa de recear-se que fiquemos pelo caminho, sem chegarmos à tal altura-chave. É brincar com o fogo: quem se mete a fazer muitas fintas acaba por perder a bola.
Mas ele também põe na fogueira umas achas, a termideira com a selecção tem sido demasiado violenta cá para os nossos calores... Pode ser que haja uma estratégia de "esconder o jogo" para mostrar as garras só na altura-chave; mas duvida-se da sua eficácia, e não deixa de recear-se que fiquemos pelo caminho, sem chegarmos à tal altura-chave. É brincar com o fogo: quem se mete a fazer muitas fintas acaba por perder a bola.
16 junho 2010
Adoro a Vuvuzela
Desde o México '86 (la ola) que não se inventava uma tão radical manifestação colectiva do público. Se a princípio a vuvuzela se adivinhava irritante (mais por culpa de vizinhos por cá desenfreados, e também pelo som mais a parecer um burro a zurrar), quando se assiste aos jogos ouvimos aquele zumbido, como o de um enxame, que dá um pano de fundo fantástico. Fenomenal. Um marco histórico, tão, tão africano...
(e que bom ver que a equipa francesa se irrita com isso, hehehe)
(e que bom ver que a equipa francesa se irrita com isso, hehehe)
13 junho 2010
Começos modestos
Um primeiro dia morno, debaixo da deprimente chifrineira das cornetas. Não sei o que foi pior: as equipas de futebol ou as equipas de arbitragem. Tudo muito fraquinho.
A continuação denota falta de entrosamento de quase todas as selecções. É sempre assim, por isso até pode ser que se "criem" grandes selecções durante este Mundial. Já sobre as equipas de arbitragem não estou tão confiante, ao menos que não estraguem. A tradição diz que estragam, e às vezes cá duma maneira...
Quanto a Portugal, 1-1: Drogba vs. Nani. Duas falhas que empobrecem o jogo inaugural. O fantástico Nani faz imensa falta, não tanto pelas hipóteses de irmos ganhando jogo a jogo, mas pela beleza do seu futebol. Isso não tem substituição possível.
Chamam-lhes navegadores, eu chamo-lhes (até prova em contrário) molengões. Pelo menos foi essa a impressão que ficou da muito pobre exibição frente a Moçambique.
A continuação denota falta de entrosamento de quase todas as selecções. É sempre assim, por isso até pode ser que se "criem" grandes selecções durante este Mundial. Já sobre as equipas de arbitragem não estou tão confiante, ao menos que não estraguem. A tradição diz que estragam, e às vezes cá duma maneira...
Quanto a Portugal, 1-1: Drogba vs. Nani. Duas falhas que empobrecem o jogo inaugural. O fantástico Nani faz imensa falta, não tanto pelas hipóteses de irmos ganhando jogo a jogo, mas pela beleza do seu futebol. Isso não tem substituição possível.
Chamam-lhes navegadores, eu chamo-lhes (até prova em contrário) molengões. Pelo menos foi essa a impressão que ficou da muito pobre exibição frente a Moçambique.
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